sábado, 12 de fevereiro de 2011

ENCURRALADO (Isidro Sanene)

Um comentário:

  1. ENCURRALADO

    Quando aniquilei a solidão de maus dias,
    costurei a minha alma nos ares.
    Enxame de problemas e desperdício,
    castigou-me por nunca ter vencido o dia,
    com a maldita fortuna na graça imerecida.

    As barbas do meu sofrer
    rasgavam os meus lábios de orações.
    Desmontei o tabu das minhas dificuldades.
    Então, mitos e tradições foram amarrados,
    na estrada que meu cérebro procurava.

    Quando expressei livremente
    a liberdade que ofuscava os meus princípios.
    Naveguei na orquestra entre pessoas de Deus,
    descansei nas mãos de Adonai,
    num mundo cujo nome espargia:
    O perfume da Nova Jerusalém.

    De: Isidro

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