segunda-feira, 16 de julho de 2007

SEM MEDO DE SER FELIZ (46)

Foi assim...

naturalmente como se desejasse o sol,

diante do céu, incandescente da poesia de uma estima...

Veio repleto de brilho e cor,

mas transparente como água cristalina.

Chegou...

suave e integrado de harmonia,

porém paciente, na habitação da eternidade,

numa postura divina,

provando o princípio de sua finalidade!

Estava lúcido,

relativo no pedido da firmeza,

renovado na junção da ternura

e preenchido de esperança... em um novo amanhã.

Por assim dizer, era a tradução da sutileza!

Silenciosamente, sensibilizou o núcleo,

como quem sabe o que quer,

na paz de um bem querer!...

Determinado a permanecer,

nesse fluxo contínuo de dedicação...

a cada amanhecer!

Então,

sugeriu ao coração uma filosofia criativa

e sem transpor a porta...

conheceu o universo formidável da alma...

Iluminou o ciclo...

para fazê-lo compreender,

o sentido da luz,

independente do significado das palavras...

Sem ilusões,

somou forças crescentes com a plenitude da emoção.

E quando seguro de si,

ampliou a permanência da amizade,

adquirindo o sucesso, na melodia da percepção.

Ah! possuía no olhar: A inocência equilibrada.

Nos gestos: a ciência do amor

e quanto mais amava,

mas seu espírito crescia em liberdade e consciência.

De tanto amar,

viu a arte da gratidão,

reproduzindo a felicidade no grau da essência.

E observou condizente a analogia da vida,

contemplada de sentimentos mesclados,

na constância de sua própria existência.

Imediatamente soube que o perfeito,

sempre foi e sempre será referente ao amor.

Virá tocado de infinita paciência,

para expandir a procedência

do que tem

e do que sempre... terá valor!


Fim desta, C. Santos-Akeza


Um comentário:

  1. Lindas, livres, sem nenhum medo de ser totalmente feliz...assim são as palavras dessa POETA!

    ResponderExcluir