sexta-feira, 13 de abril de 2007

SEM MEDO DE SER FELIZ (38)



Como estamos qualificando para Deus,
a nossa vida?
O que tem sido a nossa contribuição,
para o universo?
De que maneira, imaginamos a nossa salvação?
E qual o verdadeiro sentido,
para com as nossas amizades?
São temas de grande importância para os dias atuais,
porque do jeito que o mundo caminha,
a sinopse de cada experiência,
refletirá na essência, um nível inadequado,
para estarmos disponíveis para Deus.
Vale considerar... como anda a nossa filiação eterna?
E qual a qualidade dos nossos sentimentos?...
Estamos ponderados no amor
ou simplesmente achando,
que seremos perdoados
e novamente acolhidos pelo Grande Silêncio,
por esta ou aquela atitude virtuosa?
A vida é única, logo 100% do viver,
precisa ter escolhas, onde Deus interage
no conteúdo expresso de nossos sentidos.
Ousamos dizer com certa freqüência: Que errar é humano.
Mas sendo assim, onde Deus estará sendo vivificado?
Será nas sobras simplificadas das circunstâncias?
Nos momentos de aflição e de dor?
O homem é filho de Deus!
Essa origem lhe permite ser o autor
e o co-autor da Bondade Divina.
Isto que dizer: Ser semelhante à fonte...
para conter na mão do invisível,
a pérola da alma liberta, contendo a plenitude da vida.
Ou seja, incrementar a Vida em abundância!
Deus não nos obriga a nada, ele nos quer livres.
Mesmo porque seu amor compreende,
uma totalização da essência,
acima de qualquer compreensão humana.
E para qualquer lugar...
qualquer que seja a situação,
a Verdade será única.
Nosso maior objetivo é expandir a Natureza Crística
e absorver o real predicado da fé.
Não devemos imaginar que o cristão
terá uma existência de facilidades.
Sempre haverá para ele, campos de batalhas,
preconceitos de um mundo incerto, dificuldades...
Porque como pode haver a separação do joio e do trigo,
se tão somente haver, um caminho a ser seguido?...
Como entender a perfeição, sem antes haver conhecido
a natureza da assimetria?
Como contemplar a paz, sem reconhecer
as causas insanas da guerra?
Todas essas coisas são necessárias
para o aprimoramento espiritual.
No exemplo da crucificação, erguem-se as primícias
de um labor intensificado
e tudo, para um amor intimamente dedicado!
Por isso, a Páscoa extinguiu a dor do martírio,
para remir todo fruto do pecado.
A carne terá a necessidade da morte,
mas a morte não tocará num só fio,
de um homem elevado.
Porque mesmo passando por ela,
a sua ideologia será de harmonia
e o seu coração de toda matéria,
já foi desligado.
Fim desta, C. Santos 13/04/2007.

Um comentário:

  1. Reflexões que todos deveríamos fazer, Akeza, mas o cotidiano e o nosso egoísmo nos impedem!

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